As eleições de dia 12 de Outubro constituirão um marco político transformador para a Iniciativa Liberal.
Será a segunda vez que a IL disputará eleições autárquicas depois de em 2021 ter elegido pela primeira vez 90 autarcas a nível nacional.
Hoje a IL é um partido maior, mais consolidado, cresceu em número de membros e de núcleos e a sua força faz-se sentir na política local de forma mais decisiva.
Em 2025 a IL apresentará candidaturas a mais de 100 municípios, o dobro de 2021, esperando eleger várias centenas de autarcas.
Se tudo correr como esperamos e desejamos, a IL tornar-se-á um partido autárquico; uma voz própria no poder local a partir do qual poderá implementar-se nos territórios de todo o país, com capacidade de desenvolver políticas, formar autarcas, e, responder, com soluções liberais, aos desafios das nossas vilas e cidades.
É um desafio a que são chamados todos os Liberais, naquelas que são as mais exigentes eleições e campanhas que teremos de preparar, dado o número de candidatos, candidaturas e programas.
O poder local democrático é um pilar do liberalismo político porquanto chama à governação dos territórios as populações que neles habitam, investem, trabalham, estudam e decidem construir a sua vida.
Em Lisboa não é diferente. Por maioria de razão, o maior município do país requer dos liberais empenho e procura de soluções para o governo de uma cidade com inúmeros desafios que vão desde a habitação à mobilidade, da higiene urbana à segurança, da requalificação e dignificação do espaço público à manutenção dos espaços verdes, do pleno acesso a creches à cultura.
Os desafios da governação para o mandato autárquico de 2025-29 são vastos, na CML mas também nas freguesias e nas empresas municipais. Com um orçamento de cerca de 1,4 mil milhões a CML é, de longe, o mais caro município do país (o triplo da segunda maior cidade – Porto). Transformar a CML de forma a promover a sua restruturação num horizonte a 10 anos permitirá fazer de Lisboa um município mais capacitado eeficiente, mais barato para os contribuintes e mais célere no seu relacionamento com os cidadãos e as empresas, promovendo o investimento, serviços públicos com maior capacidade de resposta e melhor qualidade de vida.
Aos Liberais que agora se candidatam aos diferentes órgãos autárquicos requerem-se conhecimento dos problemas dos Bairros e da cidade, soluções ponderadas de bom governo dos recursos disponíveis e capacidade de reforma, o que exige empenho e criatividade, mas também coragem política para enfrentar o imobilismo e a falta de ambição.
A coligação «Por Ti, Lisboa» na qual a IL se integra para este combate político possibilitará que tenhamos uma representação mais ampla na cidade e nas 24 assembleias de freguesia, reforçará a nossa presença na Assembleia Municipal e permitirá, pela primeira vez, a eleição de vereadores liberais em Lisboa.
Saibamos aproveitar esta oportunidade política, não isenta de riscos, para trazer ao governo da cidade as nossas propostas, o nosso empenho reformista e a nossa visão de uma cidade gerida com racionalidade, com respeito pelo dinheiro dos contribuintes, com sentido de justiça social, concretizada num projeto que permita a cada lisboeta viver, trabalhar, estudar e investir livres de um Estado ineficiente, burocrático, opaco e sobretudo caro demais para os serviços que presta aos cidadãos.
Vamos Pôr Lisboa a Funcionar!