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A morte anunciada do Partido Socialista

Opinião de Miguel Vargas no Observador

O partido socialista português (PS) está condenado a acabar como o partido socialista francês: remetido ao esquecimento por finalmente o eleitorado ter entendido que os seus excessos sufocaram a existência das pessoas.

 

Por estes dias há um fervoroso membro do PS que se atira à Iniciativa Liberal (IL) com tiques de pseudo-superioridade moral grotesca de quem parece não querer saber das lições da história.

Trata-se de Ascenso Simões – um fiel militante que começou a fazer amigos cedo como porteiro da sede do PS em Vila Real. Um dia, em plena década de 80 e a meio de mais uma bancarrota, Mário Soares certamente lhe terá oferecido um Mini-Milk e Ascenso ficou derretido.

Atenção caro leitor, daqui para a frente vou pedir-lhe que comece a ouvir mentalmente o “Mamma Mia” dos ABBA, porque a personalidade aqui descrita não pode ser levada a sério por ninguém idóneo neste país. A menos que se trate de António Costa ou José Sócrates, evidentemente.

 
 

Parece, pois, não haver por estes dias uma semana de descanso em que um membro do PS não esteja a braços com a Justiça. Injustamente, é certo. Na verdade, em Portugal pouco ou nada interessa que se esteja a braços com a Justiça se se é vassalo do PS. Mas já agora, a propósito de fidelidade e serventia, corria o ano de 2014 e Ascenso Simões bem recomendava a condecoração de José Sócrates. Além de um Mini-Milk, talvez José Sócrates lhe tenha dado também um Mon Chéri. Não sabemos.

A maioria dos cidadãos que conhecem e sabem como funciona a vida de um cacique político como Ascenso Simões, há muito que está avisada sobre a mentalidade de branqueamento intelectual e sobre o regime de “dois pesos e duas medidas” a que um apaixonado socialista pode chegar quando se lança com juvenil e pungente entusiasmo às peças do teclado. Por outro lado, quase toda a gente sabe que Ascenso Simões só é sério quando não se ri. E quando se ri tem a piada que procura ver na IL. (“My, my, how can I resist you?”)

Mas quem é, afinal, este conhecido e alto beneficiário dos vastos e naturais privilégios aristocráticos de se ser militante do PS, que todos os meses nos presenteia com os seus textos magníficos, panfletários, propagandísticos e cheios de erros ortográficos (ex. “…o deputado Carlos Guimarães Pinto com as suas liberdades exotéricas” Quoi dire…)?

Se para Ascenso os Liberais são dependentes do Estado, para os Liberais, Ascenso é tudo menos dependente. Foi deputado no governo de António Costa e Secretário de Estado no governo de José Sócrates (“Mamma mia!”). Foi condenado a oito meses de pena suspensa por ter agredido e insultado um agente da PSP, (“Here I go again…”) e foi condenado a pagar com os colegas administradores da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), uma multa de 1.8 milhões de euros por pagamento de “suplementos remuneratórios e outros benefícios atribuídos aos 75 trabalhadores da ERSE entre janeiro de 2010 e junho de 2011, no valor de 2,5 milhões de euros.”. Afinal quem sai aos seus não degenera.

Ascenso vai mesmo mais longe e compara a IL aos conservadores de Liz Truss num movimento a que o PS já nos habituou. Se o dissermos muitas vezes, pode ser que se torne verdade. Não torna. Mas a cegueira ideológica (ainda…) não paga imposto.

Finalmente, Ascenso acredita que a IL é “nada”. E o que é o PS? É tudo. É austeridade encapotada com os impostos mais altos de sempre. É nepotismo. É “o Pacote Família”. É combustíveis e eletricidade mais caros de sempre muito antes da pandemia. É ajustes diretos. É golas anti-fumo. É o SEF. É a promoção de um amigo derrotado nas autárquicas em Lisboa a Ministro. É um Secretário de Estado da Energia e um Ministro da Economia investigados por indícios de tráfico de influências e corrupção e outro investigado e arguido em dois processos. É mais de 3200 milhões de euros na TAP. É a ausência de reformas que retirem Portugal da pobreza. É, sobretudo, depositar a culpa de todos os problemas nacionais nas crises externas, como se os outros países estivessem noutro planeta.

Ascenso quer que a vida tenha piada. Concordo. Mais piada ainda têm os Portugueses, cada dia mais pobres devido às políticas do PS.

Ascenso Simões. De porteiro da sede do partido a deputado e Secretário de Estado, e finalmente “assessor” da empresa Dourogás em Vila Real. Porque, claro, depois do extraordinário trabalho que fez na ERSE, os amigos da Dourogás desafiaram-no para trabalhar na empresa pela impecável expertise que tem no ramo da Energia.

Ascenso vai mesmo mais longe e compara a IL aos conservadores de Liz Truss num movimento a que o PS já nos habituou. Se o dissermos muitas vezes, pode ser que se torne verdade. Não torna. Mas a cegueira ideológica (ainda…) não paga imposto.

Finalmente, Ascenso acredita que a IL é “nada”. E o que é o PS? É tudo. É austeridade encapotada com os impostos mais altos de sempre. É nepotismo. É “o Pacote Família”. É combustíveis e eletricidade mais caros de sempre muito antes da pandemia. É ajustes diretos. É golas anti-fumo. É o SEF. É a promoção de um amigo derrotado nas autárquicas em Lisboa a Ministro. É um Secretário de Estado da Energia e um Ministro da Economia investigados por indícios de tráfico de influências e corrupção e outro investigado e arguido em dois processos. É mais de 3200 milhões de euros na TAP. É a ausência de reformas que retirem Portugal da pobreza. É, sobretudo, depositar a culpa de todos os problemas nacionais nas crises externas, como se os outros países estivessem noutro planeta.

Ascenso quer que a vida tenha piada. Concordo. Mais piada ainda têm os Portugueses, cada dia mais pobres devido às políticas do PS.

Ascenso Simões. De porteiro da sede do partido a deputado e Secretário de Estado, e finalmente “assessor” da empresa Dourogás em Vila Real. Porque, claro, depois do extraordinário trabalho que fez na ERSE, os amigos da Dourogás desafiaram-no para trabalhar na empresa pela impecável expertise que tem no ramo da Energia.

Ascenso vai mesmo mais longe e compara a IL aos conservadores de Liz Truss num movimento a que o PS já nos habituou. Se o dissermos muitas vezes, pode ser que se torne verdade. Não torna. Mas a cegueira ideológica (ainda…) não paga imposto.

Finalmente, Ascenso acredita que a IL é “nada”. E o que é o PS? É tudo. É austeridade encapotada com os impostos mais altos de sempre. É nepotismo. É “o Pacote Família”. É combustíveis e eletricidade mais caros de sempre muito antes da pandemia. É ajustes diretos. É golas anti-fumo. É o SEF. É a promoção de um amigo derrotado nas autárquicas em Lisboa a Ministro. É um Secretário de Estado da Energia e um Ministro da Economia investigados por indícios de tráfico de influências e corrupção e outro investigado e arguido em dois processos. É mais de 3200 milhões de euros na TAP. É a ausência de reformas que retirem Portugal da pobreza. É, sobretudo, depositar a culpa de todos os problemas nacionais nas crises externas, como se os outros países estivessem noutro planeta.

Ascenso quer que a vida tenha piada. Concordo. Mais piada ainda têm os Portugueses, cada dia mais pobres devido às políticas do PS.

Ascenso Simões. De porteiro da sede do partido a deputado e Secretário de Estado, e finalmente “assessor” da empresa Dourogás em Vila Real. Porque, claro, depois do extraordinário trabalho que fez na ERSE, os amigos da Dourogás desafiaram-no para trabalhar na empresa pela impecável expertise que tem no ramo da Energia.

Ascenso poderia ter passado do “tudo” que é, a um incontinente desenfreado das redes sociais, mas felizmente não passou.

Quanto ao PS, está morto a prazo. As novas gerações encarregar-se-ão dele e a IL terá a sua quota parte de mérito.

Passemos à frente para outra música dos ABBA.

“So I say thank you for the music … for giving it to me.”

Artigo publicado no Observador


Data: 6 de Dezembro de 2022



A morte anunciada do Partido Socialista
Miguel Vargas 5 de dezembro de 2022
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